A Praça Marechal Rondon leva em seu espaço uma história incrível da capital do Rondônia. Faz parte de diversas gerações dos portovelhenses e ainda é uma boa opção de passeio no centro da cidade. A praça mais antiga da cidade de Porto Velho. Fica no Centro da Cidade, no encontro das Avenidas 07 de Setembro e Rogério Weber.
A capela é uma das raras heranças do antigo município de Santo Antônio do Rio Madeira, que pertencia ao Mato Grosso, criado em 1908, extinto e anexado a Porto Velho em 1944, quando foi instalado o Território Federal do Guaporé.
O início da construção da capela remonta ao ano 1910, realizada com doações de devotos e de diretores da Estrada de Ferro Madeira-Mamoré para aquisição do terreno e para erguer o templo. A inauguração oficial se deu em setembro de 1914. Com a extinção do município de Santo Antônio, que chegou a ter três mil habitantes, a população foi se mudando para Porto Velho e o local foi ficando deserto, tendo o teto da capela desabado. Foi feita uma campanha para a reconstrução do prédio, que guardou algumas das características originais.
A igreja (normalmente) fica aberta diariamente para visitação, com missas celebradas aos domingos às 10 horas. Possui uma festa anual, dia 13 de junho, com uma semana de atividades, que culminam com o arraial no dia de Santo Antônio.
A Estrada de Ferro Madeira-Mamoré (EFMM) foi a 15ª ferrovia a ser construída no país, tendo as suas obras sido executadas entre 1907 e 1912. Estende-se por 366 quilômetros na Amazônia, ligando Porto Velho a Guajará-Mirim, cidades fundadas pela EFMM. Após duas tentativas fracassadas para a sua construção no século XIX, espalhou-se o mito de que, mesmo com todo o dinheiro do mundo e metade de sua população trabalhando nas suas obras, seria impossível construí-la. O empreendedor estadunidense Percival Farquar aceitou o desafio e teria afirmado "(...) vai ser o meu cartão de visitas". Foi a primeira grande obra de engenharia civil estadunidense fora dos Estados Unidos após o início das obras de construção do Canal do Panamá, na época então ainda em progresso.
O Plano do Forte Príncipe da Beira foi elaborado por volta de 1775, com sua construção dirigida por Sambuceti e começou em 20 de junho de 1776, quando foi colocada a pedra fundamental, sendo inaugurado em 20 de agosto de 1783, construído com mão de obra de brancos, escravos e índios.
O Forte foi abandonado após a Proclamação da República, em 1889, sendo saqueado nos anos seguintes, passando anos sem a devida atenção. Em 1950, o Forte foi finalmente tombado pelo SPHAN, e, desde 2007, o Iphan e o Exército Brasileiro desenvolvem atividades de restauração do Forte.
O Forte Príncipe da Beira era uma verdadeira cidadela de pedra, assentado em terrapleno. Suas muralhas eram de sólida cantaria, com 10 metros de altura. Possuía 970 metros de perímetro e 4 baluartes armados com 14 canhoneiras, cada.
O Pakaas Palafitas Lodge é o charmoso hotel de selva localizado em Guajará-Mirim, na fronteira com a Bolívia, e localizado em frente ao encontro dos Rios Mamoré e Pacaás Novos, cercado pela belíssima floresta. É comum visualizarmos do restaurante ou da piscina botos tucuxis e vermelhos (os cor-de-rosa) fazendo suas evoluções bem no encontro das águas negras com as barrentas, que emolduram o entorno do projeto hoteleiro.
Para quem busca a tranquilidade e o contato com a natureza através de passeios de barco e a contemplação das belezas cênicas de nossa região, ou simplesmente quer aproveitar momentos de relaxamento, o Pakaas é uma ótima opção.
Museu Palácio da Memória Rondoniense (Mero) é uma iniciativa de caráter governamental, tendo como objetivo fomentar a cultura regional por meio do espaço museal. Localizado no antigo Palácio do Governo, reúne os acervos do Museu Estadual de Rondônia, as obras de arte do Estado e o Centro de Documentação Histórica. O espaço apresenta exposição temporária e de longa duração e seus acervos, documentos e obras estão disponíveis para consulta e pesquisa ao público geral. Atualmente o Museu conta com um laboratório de análise arqueológica, sala de pesquisas, salas de exposição e auditório. Este espaço agrega não só acervos históricos e pré-históricos, mas também a cultura e a memória local.